Na sociedade actual, o Racismo e a Xenofobia estão num crescendo o que provoca mais desigualdade sociais. Ao desenvolver este tema tenho como objectivo reunir informação com o fim de alertar consciências e fomentar o debate destes problemas e de como podemos combater individualmente e em conjunto o Racismo e a Xenofobia.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A mudança!

- Lincoln, Obama e o racismo no Eua.

Segundo Thomas Friedman argumenta, na sua coluna no New York Times, que a eleição de Obama sinaliza o fim real da Guerra Civil americana (1861 a 1865). A guerra sepultou a escravidão no país e reservou um lugar nobre na história para o presidente Abraham Lincoln, mas, de fato, não resolveu a situação racial.

Com o presidente Obama, de acordo com Friedman, não só os problemas raciais serão resolvidos, mas haverá uma reafirmação do “sonho americano”, de que todo cidadão – mesmo pobre, negro e filho de imigrante – pode vir a se tornar presidente.

Mais do que equivocados, esses argumentos são, de certo modo, ingênuos. Ignoram duas verdades Lincoln, Obama e o racismo nos EUA marcantes, com o propósito de mascarar os graves problemas que o país enfrenta:
1) como Obama chegou à presidência;
2) a verdadeira situação racial no país.

A candidatura de Obama expressou mudanças reais nos EUA nos últimos 40 anos. Entre outras, a mobilização de minorias visíveis, o crescimento de uma classe média negra e a bem-sucedida difusão de sua cultura popular. Obama soube se tornar veículo da esperança progressista e dos anseios dos movimentos por direitos civis. Construiu, assim, uma imagem de mudança durante a campanha, em contraste com os oito desastrosos anos de George W. Bush.

Obama fala de mudanças, mas realmente propõe alguma radical? Na política externa, promete a retirada das tropas do Iraque, mas somente para transferi-las para o Afeganistão. Ele não se opõe ao conflito porque a guerra contra o Iraque é racista e imperialista. Já sobre a Palestina, a Rússia e a América Latina, o presidente eleito tem adotado o mesmo tom agressivo e conservador dos discursos de John McCain e Bush.

Na política doméstica, Obama propõe tímidas reformas no Estado de Bem-Estar e na regulação econômica, sem ameaçar o domínio do mercado. Durante a campanha, falou pouco sobre a grave situação da classe trabalhadora americana, sobre as leis trabalhistas e sobre ações afirmativas e cotas para as minorias.

Estas escolhas também nos dão uma boa idéia do que virá. A lista de secretários e assessores é composta majoritariamente por banqueiros e pela alta elite de governos anteriores. Há pouca gente associada a movimentos sociais, supostamente sua principal base eleitoral.

Enquanto a eleição sinaliza mudanças na superfície das relações raciais, o forte racismo estrutural ainda persiste nos Estados Unidos. A segregação racial em todas as grandes cidades permanece em níveis quase tão altos quanto os dos anos 60. A riqueza familiar de brancos é nove vezes maior que a dos negros. Na terra natal de Obama, o estado de Illinois, a maioria das vítimas de HIV-Aids é negra. Três em cada dez crianças negras e latinas vivem na pobreza – o triplo do índice de crianças brancas.

Sem os movimentos sociais e sindicais, Obama tem tudo para ser apenas um presidente democrata que é negro.



Este texto foi retirado de um site, para mostrar tambem que noutros paises, existe tambem muito o problema de Racismo, mesmo assim passando esses obstáculos, conseguem ultrapassar com sucesso.


http://cursoatlas.com/site/index.php?option=com_content&view=article&id=8:teste&catid=10:historia

sábado, 26 de junho de 2010

Origem do Racismo

Parece que as primeiras concepções racistas modernas surgem em Espanha, em meados do século XV, em torno da questão dos judeus e dos muçulmanos. Até então, os teólogos católicos limitavam-se a exigir a conversão ao cristianismo dos crentes destas religiões, para que pudessem ser tolerados.

Contudo, rapidamente colocam a questão da "limpieza de sangre" (limpeza de sangue). Não basta convertê-los, "limpando-lhes a alma", era necessário limpar-lhes também o sangue. Só que acabam por chegar à conclusão que, este, uma vez infectado, por uma destas religiões, permaneceria impuro para sempre. A religião determina a raça e vice-versa. No século XVI esta concepção é estendida ao Índios e aos Negros.

Nenhuma conversão ou cruzamento destas raças, afirma o espanhol Frei Prudêncio de Sandoval, é capaz de limpar a sua natureza inferior e impura. A única cura possível, nestes casos, é o extermínio. Entre Sandoval e Adolfo Hitler existe uma linha de continuidade de ideias e práticas racistas (J.H.Jerushalmi).

Ainda no século XVI, como refere Hannah Arendet, surge, em França, uma outra concepção racista que será retomada por outros ideólogos racistas mais recentes. François Hotman sustenta então que existiam em França duas raças diferentes: a dos nobres e a do povo. A primeira, de origem germânica, era a raça dos fortes e conquistadores. A segunda, a dos vencidos e antigos escravos.

Trata-se de uma argumentação que procura sustentar, em termos rácicos, o poder e a supremacia da nobreza em toda a Europa.
A questão da violência em que assentava a escravatura, será um dos principais argumentos utilizados entre os séculos XVI e XVIII para a condenar quem era incómodo para o puder.

http://confrontos.no.sapo.pt/page7f.html

Racismo em Portugal

Em Portugal tal como por todo o mundo assistimos a comportamentos e atitudes culturais de racismo e de discriminação social. Sendo o povo português colonizador, que contactou com diversas raças, culturas e etnias, é um povo que no panorama internacional é considerado como uma nação que sabe lidar com as diferenças. No entanto, tal não se verifica na prática. Existem de facto atitudes e comportamentos de exclusão e diferenciação social que se reflectem no quotidiano social. O racismo em Portugal remonta desde muito cedo, sendo mais visível aquando do Estado Novo, regime ditatorial liderado por António Oliveira Salazar no ano de 1932. Característica dos regimes fascistas e ditatoriais, estes defendem a existência de uma única raça superior, qualificando todas as outras como sendo inferiores. Este facto é claramente um modo de discriminação e racismo pois nesta época era considerada superior a raça branca e todas as outras eram postas de parte e tratadas de forma diferente. Como toda a gente sabe, Portugal é um país de emigrantes, que teve de recorrer a outros países do mundo para ganhar a vida e para sobreviver. Apesar disto, continua a ser um povo com atitudes racistas e de discriminação social. Um exemplo disto foi o facto de aquando da independência das colónias portuguesas os nacionais que até então fizeram nessas colónias foram apelidadas pelos portugueses em Portugal continental como os retornados. Este foi uma forma depreciativa e injusta de designar aqueles que outrora procuraram desenvolver e colonizar os territórios nacionais ultramarinos. Se tal aconteceu com os portugueses de raça branca, pior foi a forma do povo português encarar a vinda de povos das colónias de outras raças. Uma grande parte da população associa os povos de raça negra como sendo criminosos, sem vontade de trabalhar, ou seja, uma camada nefasta para a população portuguesa. Este modo de pensar verifica-se nos comportamentos e atitudes do quotidiano. Frequentemente assistimos a queixas por parte das populações de diferentes raças e etnias, alegando comportamentos de discriminação onde não têm tratamento igualitário a nível laboral, salarial e mesmo de acesso ao mundo do trabalho. Também são denunciados comportamentos de racismo onde são alvos de maus-tratos, de comentários desagradáveis, entre outros. Não sendo uma consequência directa, o facto de Portugal ser um país com uma população envelhecida, com dificuldade de aceitação de novas culturas, hábitos e raças, contribui para o nível de racismo e discriminação existente em Portugal.Felizmente, temos assistido por parte das camadas jovens a uma alteração de mentalidades que passa pela aceitação de diferentes raças, culturas, religiões e hábitos. Também o Estado português tem contribuído em muito para a atenuação dos conflitos sócio-culturais e atitudes de racismo. Este 2007, vai ser o ano de todos os testes à política de imigração aplicada pelo Estado. Uma política de integração e de acolhimento, como apregoa o Governo, ou uma política de contenção e pouco ambiciosa, como criticam as associações. Será também altura de se arrumar a casa para se saber quantos imigrantes legais existem em Portugal, até porque há processos de legalização a decorrer. Chegaram a ser quase 500 mil em 2004, mas os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística já indicam apenas 415 934 De facto Portugal tem sido palco de uma grande afluência de imigração de povos oriundos de todo o mundo. Actualmente encontramos em Portugal mais de 15000 chineses, 34 267 angolanos, 64 471 brasileiros, 62 766 cabo-verdianos, 65 199 ucranianos, mais de 7000 russos e mais de 13 600 romenos. Para atenuar as dificuldades dos imigrantes e contribuir para a sua melhor aceitação no país (culminando as atitudes de discriminação e racismo aquando da sua chegada ao país) o Parlamento tem em debate a proposta de criação de turmas bilingues a partir do ensino básico para proporcionar aos filhos de imigrantes a aprendizagem da língua materna. O projecto de lei propõe que as escolas com uma percentagem significativa de alunos imigrantes ou filhos de imigrantes possam criar turmas bilingues, em que as matérias sejam dadas em simultâneo em Português e na língua materna daqueles estudantes, através da presença de dois professores na sala de aula. Estas iniciativas promovidas pelo Estado aliadas aos esforços conduzidos por diversas instituições e fundações em Portugal têm vindo a contribuir para atenuar o racismo e discriminação em Portugal e assim, permitir uma melhor integração dos imigrantes. A Fundação Calouste Gulbenkian tem contribuído em muito para atenuar o racismo e permitir a integração pacífica dos imigrantes, criando para tal uma secção de apoio e protecção aos imigrantes. A mentalidade da população e a imagem que têm das diferentes etnias e raças é resultado também dos estereótipos existentes na nossa cultura. Os estereótipos, uma imagem preconcebida de um grupo, raça ou etnia que as pessoas adquirem aquando da sua aculturação e que são desassociáveis da cultura em si. Desta forma, quando um se encara alguém “diferente” a nossa cultura exerce uma força que nos leva a fazer um julgamento prévio e muitas vezes erróneo da pessoa. Esta força cultural age também quando estamos perante uma notícia que envolve diferentes etnias ou raças. Quando nos referimos ao racismo é necessário ter em conta que tal ocorre não só devido às imagens que a nossa cultura nos incute e que é hereditária, transmitindo-se de geração em geração, como também muitas vezes deve-se ao desconhecimento e desentendimento de diferentes culturas, religiões, etnias.

Teorias Racistas Contemporâneas

As teorias contemporâneas racistas surgem no século XVIII. Os cientistas do tempo esforçaram-se por identificar e classificar as diferentes raças. Umas são consideradas inferiores (em especial a raça negra) e apenas uma é assumida como superior (a raça branca europeia). A escravatura é recusada entre brancos, mas aceitável para os negros. Montesquieu, na sua célebre obra - O Espírito das Leis-, tem dificuldade em aceitar que os negros possam ser considerados seres humanos.

No século XIX, as teorias racistas conhecem um enorme desenvolvimento.

1)Superioridade da raça "ariana".
Em 1854, o diplomata francês Arthur de Gobineau publicou um livro acerca da "Desigualdade das raças Humanas", onde defendia que a raça "ariana" era superior a todas as outras, embora contivesse algumas "impurezas" devido a misturas com raças inferiores. Em 1899, o germano-inglês H.S.Chamberlain, publica um livro onde defende que a raça "ariana", conduzida pelos povos germânicos, haveria de salvar a civilização cristã europeia do seu inimigo, o "judaismo".
Com base nesta ideia se desenvolverá na Alemanha, as teorias racistas que Adolfo Hitler (morto em 1945) será o principal executor e que levaram ao extermínio e a escravização das raças que considerava "inferiores" (judeus, árabes, negros, ciganos, etc) e outros seres humanos considerados degenerados (homossexuais,deficientes,etc).

2) Darwinismo Social. A teoria sobre a geração e evolução das espécies de Charles Darwin, trouxe elementos novos para a fundamentação da desigualdade entre os homens. Com base nestas ideias originou-se o chamado darwinismo social que defendia o direito natural dos mais "fortes", governarem os mais "fracos".

Desde finais do século XIX, baseados em supostas teorias científicas procurou-se fundamentar a superioridade de uns povos sobre os demais. As últimas descobertas sobre o ADN foram concludentes sobre a falsidade deste tipo de argumentos.
Um dos últimos regimes políticos que se baseou nesta distinção racial foi a África do Sul. O sistema do Apartheid, foi instituído entre 1948 e 1991, envolvendo a separação entre as diferentes "raças", no que respeitava à propriedade, residência, casamento, trabalho, educação, religião e desporto.Este sistema tem origem nas práticas segregacionistas dos colonos holandeses seguidas desde o século XVII nesta região de África. O sistema só terminou oficialmente em 1994, quando nas eleições multipartidárias de Abril, Nelson Mandela se tornou no primeiro presidente negro deste país e no chefe de um governo multirracial.


http://confrontos.no.sapo.pt/page7f.html

Racismo e os direitos humanos

Declaração dos Direitos do Homem, elaborada no século XVIII, consagra a ideia da igualdade de todos os seres humanos, independentemente da sua raça, religião, nacionalidade, idade ou sexo.

Diversos países, desde então, integraram estes princípios nas suas constituições, mas a verdade é que não tardaram em adoptar medidas restritivas à sua aplicação. A França, que simbolizou esta mesma Declaração, não tardou, logo em 1804, em decretar a re-introdução da escravatura nas colónias e, ao longo de todo o século XIX, em proteger o tráfico clandestino dos negreiros.

Embora, teoricamente, todos os Homens fossem considerados iguais, desta igualdade foram excluídos os negros, os índios e todos as "raças" consideradas "selvagens", "incivilizadas", "primitivas", etc.

A razão que apresentavam era a seguinte: Estes possuíam hábitos de vida e uma cultura que os impossibilitava de assumirem, plenamente, a condição de Homens (Cidadãos). Daí que, nas respectivas colónias, a população fosse hierarquizada em função da sua aproximação ao ideal de Homem (Cidadão) acima definido.

O melhor exemplo desta situação é dado pelo EUA: apenas nos anos 60, do século XX, acabaram, em todos os seus Estados, as excepções legais à igualdade de direitos entre negros e brancos, o que não impediu que as desigualdades de tratamento tivessem continuado.

Ao longo da História foram reconhecidos os Direitos do Homem e a dignidade da pessoa humana, como fundamento da liberdade, justiça e paz no Mundo.

Momentos relevantes:
- Carta das Nações Unidas, realizada em 25 de Junho de 1945, na Conferência de S. Francisco, em que se afirma a dignidade e valor da pessoa humana, a igualdade de direitos dos homens e das mulheres e a igualdade entre as nações;
- Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), em 10 de Dezembro de 1948.
Este documento é considerado o símbolo mais importante da defesa dos Direitos do Homem. Proclama os Direitos do Homem como ideal comum de todos os povos e de todas as nações para que se tornem efectivos os direitos enunciados nesta declaração.
-A Assembleia da República Portuguesa aprovou a Resolução nº. 69/98, de 10 de Dezembro, publicada no Diário da República de 22 de Dezembro de 1998, que instituiu o Dia Nacional dos Direitos Humanos no dia 10 de Dezembro.




Sites:


1)A Declaração Universal dos Direitos do Homem:
http://www.unhchr.ch/udhr/lang/por.htm.

2)Organização das Nações Unidas
http://www.un.org/.


- Um site relacionado:


1)http://www.geocities.com/violacao_direitos_homem/

Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948)


A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), foi aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, com o apoio da Austrália, no rescaldo da segunda guerra mundial em 1948. A DUDH reconhece que, se as pessoas estão a ser tratados com dignidade, eles exigem direitos económicos, sociais, incluindo educação e os direitos de participação cultural e política e liberdade civil.

O artigo 2 º que todos têm direito a esses direitos "sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição."

Outros artigos incluem:

- Artigo 1 º
Todas as pessoas nascem livres e iguais e devem agir por igual uns aos outros.
- Artigo 3 º
Todo mundo tem o direito de viver em liberdade e segurança.
- Artigo 5 º
Ninguém deve ser torturado, ou punido de maneira cruel.
- Artigo 7 º
As leis não devem tratar as pessoas de forma diferente por causa da sua raça, sexo ou até mesmo o seu estilo de vida.
- Artigo 8 º
Toda pessoa tem direito a protecção jurídica, se os seus direitos sejam ignorados.
- Artigo 14
As pessoas têm o direito de pedir asilo noutros paises, se for o caso de medo da perseguição a que está a ser alvo. Uma pessoa perde o direito de pedir asilo, se ele ou ela tenha cometido um grave crime político, e não respeitar a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
- Artigo 15
Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.
- Artigo 21
Todo mundo tem o direito de tomar parte no governo do seu país, seja votando ou sendo um eleito membro do Parlamento. Feira eleições devem ser realizadas regularmente, e voto de todos é igual.
- Artigo 25
Toda pessoa tem direito a um padrão de vida decente. Aqueles que não podem trabalhar devem receber ajuda especial. Todas as crianças, nascidas fora do casamento ou não, têm o mesmo direito.
- Artigo 26
Toda pessoa tem direito à educação. Educação primária deve ser gratuita e obrigatória. Uma pessoa deve ser capaz de continuar seus estudos na medida em que ele ou ela é capaz. A educação deve ajudar a pessoa a conviver e respeitar as outras pessoas. Os pais têm o direito de escolher o tipo de educação que será dada aos seus filhos.
- Artigo 29
Uma pessoa tem responsabilidades para com outras pessoas. Direitos da pessoa e das liberdades deve ser limitada apenas na medida para proteger os direitos dos outros.
- Artigo 30
Nenhum governo, grupo ou pessoa pode ignorar os direitos enunciados na Declaração Universal dos Direitos Humanos.


Artigos retirados do site " Racism no away"
http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&langpair=en%7Cpt&u=http://www.racismnoway.com.au/classroom/factsheets/13.html

Associações / organizações de Apoio a Imigrantes

1) Observatório da Imigração, o ACIDI - Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural pretende aprofundar o conhecimento sobre a realidade da imigração em Portugal, para poder definir, executar e avaliar políticas eficazes de integração dos imigrantes.

- http://www.oi.acidi.gov.pt/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=1

2) Serviços de Apoio aos Imigrantes e Minorias Étnicas

- http://www.cm-odivelas.pt/CamaraMunicipal/ServicosEquipamentos/AssuntosSociais/ApoioImigrantes.htm

3) Organização Internacional para as Migrações
- http://www.oim.pt/

4) Associação Portuguesa dos Direitos do Cidadão

5) INDE
- http://www.inde.pt/

Fiz questão de evidenciar algumas instituições com o intuito de mostrar que
Portugal tem uma posição já evidenciada e preocupante com o bem-estar e com a forma
de dar protecção aos imigrantes. Está claro, que cada vez mais surgem imigrantes no
nosso país e a comunidade portuguesa ao ver-se confrontada com essa situação tem
necessidade de cada vez mais distribuir organismos e associações por todo o país para
auxílio dos que necessitam.

Definição de Xenofobia

A Xenofobia é um medo, uma fobia ou uma aversão excessiva, descontrolada e desmedida em relação a pessoas estranhas, raças ou culturas com as quais nós habitualmente não contactamos. Este medo é uma resposta normal ao perigo ou ameaça. A intensidade dessa resposta varia de acordo com as diferentes situações e as diferentes pessoas. Este problema psiquiátrico insere-se no grupo das perturbações fóbicas e, dentro deste grupo, é considerada provocada pela exposição a uma situação ou objecto temido, que frequentemente conduz a um comportamento de evitamento. As pessoas que apresentam este medo persistente, irracional e excessivo tendem a evitar o contacto com estranhos, pois esta situação provoca-lhes uma extrema angústia, ansiedade, aumento da tensão arterial e da frequência cardíaca. Nos casos mais graves em relação à situação temida, interfere significativamente com as rotinas normais da pessoa, funcionamento ocupacional, relacionamentos e actividades sociais desenvolvidas. xenofobia tende normalmente a ser visto como causa de preconceitos. Por exemplo, os defensores do termo Homofobia acreditam que todo o preconceito a Homossexuais provém do medo irracional (fobia). O preconceito contra pessoas que tenham origem em outra região, também é uma manifestação de xenofobia. Apesar de a xenofobia ser vista como causa de preconceitos não podemos dizer que tal afirmação seja totalmente verdadeira pois o preconceito pode previr de outras causas.

Em resumo, a xenofobia é um preconceito com receio, ódio ou fobia contra estrangeiros no geral, ou determinados grupos étnicos diferentes daquele a que pertence a pessoa, ou contra pessoas cuja fisionomia social e cultural se desconhece.



http://dial-b2-161-64.telepac.pt/trabalhos/2006-2007/racismo_e_xenofobia/nova_pagina_7.htm

Etnicismo




No princípio a palavra etnia definia-se por «unidade tradicional de consciência de grupo que se diferencia de outros pelo facto de partilhar laços comuns de território, cultura, valores, raça ou tradição histórica.». Agora no século XX recentemente esse conceito modificou-se passando a ser identificado pelas minorias habitualmente marginalizadas e postos de parte pela nossa sociedade, em que não existe espaços para pessoas com heranças históricas e tradições diferentes.
A definição ainda pode ser considerada como «raça» ou um conjunto de ideias, valores e modos de vida partilhados entre um número pequeno de pessoas.
O etnicismo é levado a extremos e considerado racismo (suposta superioridade por motivos de carácter exterior (cor de pele), ou inferioridade intelectual), visto que os dois conceitos estão ligados a concepções de diversidade e a alguns factores históricos, embora o maior problema sejam os sentimentos racistas e xenófobos que essa diversidade étnica levanta.


http://dial-b2-161-64.telepac.pt/trabalhos/2006-2007/racismo_e_xenofobia/nova_pagina_10.htm

Xenofobia e Preconceitos:


Costuma-se associar preconceito com fobia a pessoas que demonstram ódio a outras raças ou outro grupo de pessoas, sem ter tido contacto com eles e evitando-os. Pessoas xenófobas realmente criam preconceitos para com raças ou grupos de fobia, mas sim da falta de informação por parte da pessoa que avalia grupos ou raças diferentes sem ter alguma vez convivência com eles. Existem também conflitos de crenças ou ideias que levam a discriminações, mas não são gerados devido ao facto da pessoa estar mal informada, mas sim por conflito de conceitos.

Alguns exemplos:
Afirmar que os asiáticos cheiram mal, os muçulmanos são violentos ou dizer que os negros têm falta de inteligência, estão aqui alguns pensamentos de pessoas xenófobas.


http://www.slideshare.net/sergiomorais7/racismo-e-xenofobia-459754